sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cordel: História do Povoado do Amazonas

Atenção amigo leitor Cordel Meu Povoado
Peço licença pra falar
A história do meu povo
Agora vou narrar
Como deu seu surgimento
Vou lhe contar
Também vou contar
Como o nome surgiu
De uma mata desse lugar
Caminho se abriu
Moradores da baixa
Para o auto subiu.
O nome da minha terra
Vou lhe dizer agora
Povoado amazonas
Ilustre terra senhora
Rica na natureza
Conta um pouco de historia
Todas as nossas terra
A três homens pertencia
Lotearam suas fazendas
Para todos que queria
Dando inicio ao Amazonas
Muitas casas se faziam
O nosso povoado
Ao pouco se evoluiu
Era apenas uma rua
Sete já se construiu
Aumentou a população
E o progresso do Brasil.
O meu povoado
Vou dizer onde está
A 27 km de Lafaiete
Sede desse lugar
A 51 km de Jequié
Cidade vizinha desse habitar.
Aqui está no Amazonas
Com todo seu visual
Está sempre ao lado
De Lajedo de Tabocal
Tenho muito orgulho
Do seu potencial.
Povoado do Amazonas
Arraia animado
Os municípios vizinhos
São os privilegiados
Com 30 km fica
Maracás ao lado.
Amazonas anos atrás
Era chamado de vila
Foi crescido em comércio
De alimento e bebida
Eles vinham de fora
E aqui era consumida.
Agora cada dia que passa
Ele vai crescendo
Vem desconhecido
Aqui se estabelecendo
De pouco em pouco
Vai-se desenvolvendo
O comércio surgiu
Com muita animação
Todos iam comprar
Café, açúcar e feijão
E sua proprietária
Fazia a negociação.
Edezuita primeira comerciante
Desse mesmo lugar
Atendia com amor
Todos que vinham comprar
Garantindo a satisfação
Que dava gosto negociar.
A corrente positiva
Compõe nossa claridade
Ajudando ao próximo
De acordo a amizade
Nada de violência
Apenas solidariedade.
A convivência do lugar
Nasceu no passado
O plantio do café
Que hoje é sustentado
Ajudando ao povo
Manter-se alimentado.
Através do senhor Teobaldo
O café surgiu
Que plantou as primeiras mudas
E com o povo repartiu
Pelas terras vizinhas
O cultivo se expandiu
No lugar onde moro
Todos querem aventurar
Na lavoura do café
O produto do lugar
Na época da colheita
Todos querem trabalhar.
Pra colher café
Todos saem bem cedinho
De balaio nas mãos
Vão seguindo seu caminho
Só voltam para casa
Quando o sol volta pro ninho.
A pecuária também
É forte nessa região
Grande fonte de renda
E também obrigação
Cuidar bem dos animais
Tarefa muito difícil
Que exige dedicação.
Enquanto aqui viver
Lembranças sempre terei
Inspirado no passado
O futuro farei
São versos singelos
Que lhe dedicarei.
A memória do lugar
Se reflete no lazer
Pessoas bem humildes
Que sabem viver
Aproveitam o que tem
A vida a oferecer.


A aventura de viver
É uma bela poesia
Esportes nas horas vagas
Faz parte do dia-a-dia
Crianças brincando
Na maior alegria
No nosso povoado
Sonhar é possível
Estima que move o lugar
De maneira visível
Uns sonham em ser cantor
Nada é impossível.
Pra muitos a felicidade
Está presente no lazer
A nossa juventude
Quer sorrir pra você
Pulando, sendo moleque
Se divertindo pra valer.
O lugar onde moro
A paisagem é brilhante
Tem uma grande beleza
Que é radiante
Está sempre verde
Mesmo com o sol queimante.
A paisagem logo mostra
Um povo muito vivido
Que por todos é amado
E por ninguém temido
Pois com essa alegria
Torna-se um povo querido
Mostram-se um povo
Disposto a trabalhar
E recebe visitante
Vindo de todo lugar
Com sua beleza intensa
Faz - se admirar.
A religião protestante
É um símbolo de poder
Pois em nosso povoado
Essa crença faz valer
Em nosso senhor Jesus
Nele que podemos crer.
E em Deus tudo vale
Temos que nele acreditar
Servir o senhor com prazer
Para um dia no céu entrar
Olhe o povo aqui na terra
De verdade proclamar.
A religião católica
Aqui muito freqüente
São José o padroeiro
Deixa muitos contentes
Cultiva da sua grande fé
Uma bonita semente.
As crenças de fé
É de costume aqui
Ter Deus nos corações
E a palavra sempre ouvir
Ter vida já é alegria
Amor tem de sentir.
Na festa do São Pedro
Chegam de carro ou a pé
Das cidades vizinhas
Lajedo, Itiruçu e Jequié
Todos preparados
Pra dançarem o arrasta-pé.
Nosso colégio tem de tudo
É um estouro de emoção
Do pré a oitava série
Sem nenhuma distinção
Não há preconceito
Contra raça, cor ou religião
O colégio anda limpo
Não se vê sujeira
Tudo isso graças
As dedicadas zeladeiras
Que cuidam do nosso colégio
Como sua casa inteira.
Transporte para viajar
É desorganizado
Sem nenhuma segurança
O povo sempre ariscado
Arriscam a própria vida
Pra sair do povoado
Em cima dos caminhões
Saem em rumo à cidade
Essa é a dura vida
Falta de moralidade
Mesmo sendo assim
Ainda resta felicidade
Agora cada dia que passa
Ele vai crescendo
Vem desconhecido
Aqui se estabelecendo
De Pouco em pouco
Vai-se desenvolvendo
Caros amigos leitores
Vou ficando por aqui
com esse breve resumo
que você acabou de ouvir
espero nos encontrarmos
para mais uma vez
essa história exibir







Fim

Um comentário:

  1. Mais uma vez esse cordel(nosso)ta show!!
    hum, que pena que perdir minha inspiração pra compor cordeis.espero que os outros não perderam!
    rsrsrsrsrs

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